AS REVOLUÇÕES EDUCACIONAIS*
Referente a video aula 1
"Desde o princípio mesmo de sua esperiência formadora, assumindo-se como sujeito também
da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção".
Paulo Freire**
da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção".
Paulo Freire**
A construção deste novo paradigma educacional contemporâneo, é decorrente de uma história marcada por revoluções educacionais. Este primeiro vídeo traz justamente o período mais marcante desta construção histórica, apresentando três revoluções que marcariam a educação e a transformariam no que vemos hoje.
Primeira revolução: durante 2000 anos a educação destinou-se a aristocracia, aos filhos dos nobres, filhos de reis, à elite burguesa, enfim, à uma pequena parcela da população. A educação tinha por característica uma prática individualizada, ou seja, um professor para um aluno, eram os chamados preceptores.
Segunda revolução: durante os séculos XVII e XVIII, a Europa começa a se consolidar, neste momento transitório, a Europa deixa de ser feudal para ser capitalista. Pela primeira vez a educação passa a ser responsabilidade do Estado, tornando-se pública. Cria-se então as salas de aula com as características que conhecemos atualmente, um professor, vários alunos, dentro de quatro paredes. O papel do professor, neste momento, é o de transmisor do conhecimento, o professor é o centro de todo processo educativo. O dificil acesso à bibliotecas, à livros, à fontes de informação asseguravam este papel ao professor. Embora a educação tenha se tornado pública e de responsabilidade do governo, ainda é excludente e para poucos: 1º) as meninas não podiam frequentar a escola; 2º) poucos alunos por sala; 3º) homogeneização dos alunos, todos brancos, mesmo corte de cabelo, mesma estatura, etc. Esta escola atendia apenas à 10 % da população.
Terceira Revolução: começa no ínicio do século XX, na Europa durante os anos 1920/1930 e, no Brasil, nos últimos 30 anos. Tem início um processo de democratização da escola. Este processo está vinculado às necessidades do capital, isto é, aos meios de produção. Os empregos passam a exigir funcionários com um minímo de instrução, legitimando a necessidade das crianças nas salas de aula. Este movimento traz consigo políticas de inclusãoe, com isso, dúvidas, confrontos na educação, debates e reflexões acerca do tema, como: 1º) escola para todos: inclusão das diferenças sociais; 2º) como lidar com esta inclusão; 3º) conciliar a acessibilidade, equidade e qualidade. A característica deste novo modelo educacional também sofre mudanças, o conhecimento não está mais no professor, mas nos espaços físicos e virtuais.
Primeira revolução: durante 2000 anos a educação destinou-se a aristocracia, aos filhos dos nobres, filhos de reis, à elite burguesa, enfim, à uma pequena parcela da população. A educação tinha por característica uma prática individualizada, ou seja, um professor para um aluno, eram os chamados preceptores.
Segunda revolução: durante os séculos XVII e XVIII, a Europa começa a se consolidar, neste momento transitório, a Europa deixa de ser feudal para ser capitalista. Pela primeira vez a educação passa a ser responsabilidade do Estado, tornando-se pública. Cria-se então as salas de aula com as características que conhecemos atualmente, um professor, vários alunos, dentro de quatro paredes. O papel do professor, neste momento, é o de transmisor do conhecimento, o professor é o centro de todo processo educativo. O dificil acesso à bibliotecas, à livros, à fontes de informação asseguravam este papel ao professor. Embora a educação tenha se tornado pública e de responsabilidade do governo, ainda é excludente e para poucos: 1º) as meninas não podiam frequentar a escola; 2º) poucos alunos por sala; 3º) homogeneização dos alunos, todos brancos, mesmo corte de cabelo, mesma estatura, etc. Esta escola atendia apenas à 10 % da população.
Terceira Revolução: começa no ínicio do século XX, na Europa durante os anos 1920/1930 e, no Brasil, nos últimos 30 anos. Tem início um processo de democratização da escola. Este processo está vinculado às necessidades do capital, isto é, aos meios de produção. Os empregos passam a exigir funcionários com um minímo de instrução, legitimando a necessidade das crianças nas salas de aula. Este movimento traz consigo políticas de inclusãoe, com isso, dúvidas, confrontos na educação, debates e reflexões acerca do tema, como: 1º) escola para todos: inclusão das diferenças sociais; 2º) como lidar com esta inclusão; 3º) conciliar a acessibilidade, equidade e qualidade. A característica deste novo modelo educacional também sofre mudanças, o conhecimento não está mais no professor, mas nos espaços físicos e virtuais.
Como lidar com esta nova educação, será que o professor está preparado para este desafio?
* ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. As revoluções educacionais. Video Aula 1, curso de pós-graduação, USP Leste - UNIVESP, 2010.
** FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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