DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE VALORES
MORALIDADE E VALORES
MORALIDADE E VALORES
Há muito se acredita que a os valores morais de um sujeito estão relacionados ao bem e ao mal. Que exista o certo e o errado, o bom e o ruim e, que estes aspectos é que determinam a moralidade de uma pessoa. Se ela é boa, logo seus valores serão bons e, se for uma pessoa má, seus valores serão deturpados. No entanto, pesquisas mostram que a formação de valores nada tem a ver com o bem e o mal, mas, se dá na interação e nas experiências que o sujeito estabelece com o meio exterior, estabelecendo relações de afetividade com este.
Valores, no campo da psicologia moral, referem-se a trocas afetivas que o sujeito mantém com o exterior, estas trocas afetivas podem ser positivas ou negativas, a pessoa pode gostar ou não de algo, ou de si próprio. Esses valores podem ser morais ou não, guiados por prícncipios de justiça ou não. Moralidade é muito mais do que príncipios emanados de regras.
A moralidade está integrada no sujeito e vai se construindo de forma diversificada. Existem os valores centrais (mais fortes/importantes) e os valores periferícos (em determinadas situações aparecem como mais forte ou menos forte, dependendo da situação moral que lhe é apresentada).
Para complementar esta discussão, leia o artigo VALORES NA ESCOLA
A formação de valores passa pelas portas da escola, isto é, faz parte de suas atribuições trabalhar / incluir em seu currículo, temas que se relacionam com o processo de formação de valores. A escola tem papel importante neste processo, principalmente, porque bem sabemos, que muitos dos alunos não dispõem de estrutura mínima familiar que os possibilite interações significativas para a formação de ética e valores.
O primeiro passo em direção à formação de valores na escola, esta deve estar profuindamente integrada à comunidade, conhecendo suas necessidades, suas limitações e seus problemas. Integrar a comunidade na escola, já começando na escolha dos temas, permitindo-lhes participar da elaboração do projeto político, de ações na comunidade. Analisar no bairro onde a temática acontece no cotidiano, na vida das pessoas.
Para saber mais, leia:
Links disponíveis dos conteúdos do curso:
Valores, no campo da psicologia moral, referem-se a trocas afetivas que o sujeito mantém com o exterior, estas trocas afetivas podem ser positivas ou negativas, a pessoa pode gostar ou não de algo, ou de si próprio. Esses valores podem ser morais ou não, guiados por prícncipios de justiça ou não. Moralidade é muito mais do que príncipios emanados de regras.
A moralidade está integrada no sujeito e vai se construindo de forma diversificada. Existem os valores centrais (mais fortes/importantes) e os valores periferícos (em determinadas situações aparecem como mais forte ou menos forte, dependendo da situação moral que lhe é apresentada).
Para complementar esta discussão, leia o artigo VALORES NA ESCOLA
A formação de valores passa pelas portas da escola, isto é, faz parte de suas atribuições trabalhar / incluir em seu currículo, temas que se relacionam com o processo de formação de valores. A escola tem papel importante neste processo, principalmente, porque bem sabemos, que muitos dos alunos não dispõem de estrutura mínima familiar que os possibilite interações significativas para a formação de ética e valores.
O primeiro passo em direção à formação de valores na escola, esta deve estar profuindamente integrada à comunidade, conhecendo suas necessidades, suas limitações e seus problemas. Integrar a comunidade na escola, já começando na escolha dos temas, permitindo-lhes participar da elaboração do projeto político, de ações na comunidade. Analisar no bairro onde a temática acontece no cotidiano, na vida das pessoas.
Para saber mais, leia:
Links disponíveis dos conteúdos do curso:
- PINHEIRO, V.P.G. (2009). A generosidade e os sentimentos morais: um estudo exploratório na perspectiva dos modelos organizadores do pensamento. FEUSP: Dissertação de Mestrado.
- ARAUJO, U.F. (2007). Educação comunitária e a construção de valores de democracia e de cidadania
- ARAUJO, U.F. (2007). Educação comunitária e a construção de valores de democracia e de cidadania
DISCIPLINA: SAÚDE E ESCOLA
TDAH
Cada vez mais presentes em sala de aula, o Transtorno de Déficit de Atenção, precisa ser melhor entendido para ser melhor atendido na escola.
O TDAH é um transtorno comportamental e neurológico de causas genéticas e ambientais. Apresentando desatenção, hiperatividade e impulsividade, resultando em prejuízos na vida acadêmica e no relacionamento interpessoal.
As principais características do TDAH são: dificuldades de atenção, é facilmente distraído com estímulos externos, comete erros com descuidos, não segue instruções, não termina as tarefas e perde coisas no dia-a-dia.
A criança com TDAH é muito inquita e impulsiva, não consegue ficar parada, sentada em seu lugar, está sempre em movimento, agitada, andando e conversando com os colegas. É impaciente, interrompe a conversa alheia.
Uma curiosidade, é que o TDAH é mais comun em meninos.
Para saber mais, assista à entrevista com a Doutora Ana Beatriz, no youtube:
As principais características do TDAH são: dificuldades de atenção, é facilmente distraído com estímulos externos, comete erros com descuidos, não segue instruções, não termina as tarefas e perde coisas no dia-a-dia.
A criança com TDAH é muito inquita e impulsiva, não consegue ficar parada, sentada em seu lugar, está sempre em movimento, agitada, andando e conversando com os colegas. É impaciente, interrompe a conversa alheia.
Uma curiosidade, é que o TDAH é mais comun em meninos.
Para saber mais, assista à entrevista com a Doutora Ana Beatriz, no youtube:
RETARDO MENTAL E AUTISMO
De maneira geral, um indivíduo pode ser definido como tendo retardo mental baseado nos seguintes três critérios:
nível de funcionamento intelectual (QI) abaixo de 70 - 75, | |
presença de limitações significativas em duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, | |
a condição está presente antes dos 18 anos de idade. |
Definição de retardo mental: Retardo mental diz respeito a limitações significativas no funcionamento intelectual.
É caracterizado por:
retardo mental que se manifesta antes dos 18 anos de idade, | |
funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, concomitante a | |
limitações em duas ou mais das seguintes áreas de habilidades adaptativas: |
Comunicação e Cuidado pessoal | ||
Vida em casa e Habilidades sociais | ||
Funcionamento na comunidade e Autodeterminação | ||
Saúde e segurança e Habilidades acadêmicas funcionais | ||
Lazer e Trabalho |
Alguns estudos têm estimado que o retardo mental afeta 2,5 a 3% da população.
Fonte:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?362
Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.
Dificuldade em juntar-se com outras pessoas, | |
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina, | |
Risos e sorrisos inapropriados, | |
Não temer os perigos, | |
Pouco contato visual, | |
Pequena resposta aos métodos normais de ensino, | |
Brinquedos muitas vezes interrompidos, | |
Aparente insensibilidade à dor, | |
Ecolalia (repetição de palavras ou frases), | |
Preferência por estar só; conduta reservada, | |
Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente, | |
Faz girar os objetos, | |
Hiper ou hipo atividade física, | |
Aparenta angústia sem razão aparente, | |
Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo, | |
Apego inapropriado a objetos, | |
Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e | |
Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras. |
Como a escola pode se posicionar diante de alunos com retardo mental ou autismo?
A escola pode, ou melhor, deve se preocupar com a limitação de cada aluno, com suas necessidades e saber que seu papel é o de estímular cada um de seus alunos, sem discriminação alguma. Isto não quer dizer que irá tratar a todos os alunos da mesma forma, isto é uma maneira de discriminação, uma vez que tratamos todos iguais, acabamos excluindo muitos alunos por serem diferentes. Lembremos, que a diferença não é desigualdade, porém, se trato todos da mesma maneira, acabo por ignorar as individualidades do meu aluno.
Assim, a escola, deve conhecer seu aluno, entendendo sua limitação. A primeira coisa é o tratamento individualizado, acompanhamento médico e ensino especializado, o que não precisa ser em outra escola, pode ser na escola regular de ensino. Oferecer atividades individuais e coletivas que contribuam com o desenvolvimento cognitivo, afetivo e interpessoal dessas crianças.
Não devemos nos esquecer do papel inclusivo da escola. O professor é personagem principal neste processo, por meio do seu trabalho é que se pode tornar a inclusão algo real.
Assim, a escola, deve conhecer seu aluno, entendendo sua limitação. A primeira coisa é o tratamento individualizado, acompanhamento médico e ensino especializado, o que não precisa ser em outra escola, pode ser na escola regular de ensino. Oferecer atividades individuais e coletivas que contribuam com o desenvolvimento cognitivo, afetivo e interpessoal dessas crianças.
Não devemos nos esquecer do papel inclusivo da escola. O professor é personagem principal neste processo, por meio do seu trabalho é que se pode tornar a inclusão algo real.
Links disponíveis dos conteúdos do curso:
- Instituto Paulista do Déficit de Atenção
- Deficiência mental e autismo na escola
- Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral
- Deficiência mental e autismo na escola
- Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral
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